Na Era das Tecnologias
o professor é praticamente obrigado a se inserir nestes meios para conseguir
acompanhar os alunos. Não é uma tarefa tão horrível assim, afinal, somos
seduzidos pelas redes sociais por saber o que o outro está fazendo, comendo,
sentindo. O que percebo de perigoso em se tratando de Educomunicação, é que a
cada segundo uma noticia tendenciosa desvirtuada é postada, compartilhada,
curtida e comentada por centenas de pessoas que na maioria das vezes não se dão
o trabalho de checar a veracidade da mesma. E aí que entra em cena o professor,
o educomunicador, que vai trilhar ao longo de suas aulas como lidar com este
bombardeamento de informações que nos chegam.
A forma das pessoas se
relacionarem mudou no mundo atual. A geração de filhos criados em uma “super
era digital” fez com que a insegurança do mundo real os removesse para relações
de amizades virtuais. Desta forma é preciso haver uma “educação digital para
que incidentes envolvendo jovens e a internet deixem de ser frequentes. Os
alunos fazem uso excessivo da internet de forma indiscriminada se expondo com
fotos, comentários que partem tanto para a ridicularização quanto para o risco
de atrair um bandido. A educação digital primeiramente deve partir de dentro de
casa no momento o qual o pai deu um celular com câmera ao filho. Deve ser
explicado que não se deve tirar foto e publicar sem permissão das pessoas e
eles devem ser monitorados quanto ao uso. Sim, monitorados! O processo de
inicialização no ambiente eletrônico e principalmente em redes sociais deve ser
ensinado como qualquer outra situação. Veja estes links com exemplos de crimes
virtuais: Crimes digitais
“Escolas e professores,
sejam da era digital ou da era analógica, precisam orientar sobre boa conduta digital.
Dar ferramenta sem educar é um grande perigo. Mais do que usar tecnologia em
sala de aula, é necessário ensinar sobre as regras do jogo, sobre as leis
vigentes, sobre ética no mundo que se torna cada vez mais digital. A liberdade
de expressão exige responsabilidade” (Pinheiro, 2012, p. 44)
Atualmente há
movimentos que propõe que na escola seja trabalhado com os alunos cidadania e
ética digital para que o individuo exerça ao máximo a sua liberdade e cidadania
de forma ética, segura e legal, como afirma Pinheiro. A internet não pode ser
uma terra sem lei e nenhuma outra forma de tecnologia pode estar dissociada de
ética e leis. O uso ilícito ou de má fé deve ser banido bem como a
delinquência digital.
É preciso zelar pela
nossa reputação online e mostrar aos alunos que a internet nos dá a capacidade
de expressar em tempo real para o mundo o que queremos, mas é imprescindível
atentar que estes conteúdos podem perpetuar e dependendo do que é postado pode
gerar consequências negativas, ofensas digitais, plágios e outros crimes. Antes
vivíamos em um mundo limitado em tempo e espaço e agora ele é sem fronteiras,
então, a prática da prevenção e da visão crítica na web é importante na sala de
aula e no ambiente familiar para que nossos alunos não sejam vitimas e não
sejam infratores do mundo virtual.
Para aprofundar mais
sobre este assunto, que é muito importante, existe o Movimento “Criança Mais
Segura na Internet” cuja missão é formar os professores, pais e os jovens no
uso ético, seguro e legal da tecnologia com possibilidade de agendamento de
palestras e até cursos de formação de voluntários à distância! Tem também
material didático, cartilhas educativas de como fazer downloads na internet, os
cuidados de publicar fotos alheias, não fazer justiça com o próprio mouse,
vídeos de como tirar fotos de um jeito legal e como proteger sua família nas
redes sociais, enfim, um vasto material de excelente qualidade e gratuito! O
link do site, de cartilhas e vídeos segue abaixo. Espero que este assunto ainda
te instigue a procurar saber muito mais! Até a próxima!
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