quarta-feira, 8 de junho de 2016

Educação digital na família e na escola

Na Era das Tecnologias o professor é praticamente obrigado a se inserir nestes meios para conseguir acompanhar os alunos. Não é uma tarefa tão horrível assim, afinal, somos seduzidos pelas redes sociais por saber o que o outro está fazendo, comendo, sentindo. O que percebo de perigoso em se tratando de Educomunicação, é que a cada segundo uma noticia tendenciosa desvirtuada é postada, compartilhada, curtida e comentada por centenas de pessoas que na maioria das vezes não se dão o trabalho de checar a veracidade da mesma. E aí que entra em cena o professor, o educomunicador, que vai trilhar ao longo de suas aulas como lidar com este bombardeamento de informações que nos chegam.

A forma das pessoas se relacionarem mudou no mundo atual. A geração de filhos criados em uma “super era digital” fez com que a insegurança do mundo real os removesse para relações de amizades virtuais. Desta forma é preciso haver uma “educação digital para que incidentes envolvendo jovens e a internet deixem de ser frequentes. Os alunos fazem uso excessivo da internet de forma indiscriminada se expondo com fotos, comentários que partem tanto para a ridicularização quanto para o risco de atrair um bandido. A educação digital primeiramente deve partir de dentro de casa no momento o qual o pai deu um celular com câmera ao filho. Deve ser explicado que não se deve tirar foto e publicar sem permissão das pessoas e eles devem ser monitorados quanto ao uso. Sim, monitorados! O processo de inicialização no ambiente eletrônico e principalmente em redes sociais deve ser ensinado como qualquer outra situação. Veja estes links com exemplos de crimes virtuais: Crimes digitais

“Escolas e professores, sejam da era digital ou da era analógica, precisam orientar sobre boa conduta digital. Dar ferramenta sem educar é um grande perigo. Mais do que usar tecnologia em sala de aula, é necessário ensinar sobre as regras do jogo, sobre as leis vigentes, sobre ética no mundo que se torna cada vez mais digital. A liberdade de expressão exige responsabilidade” (Pinheiro, 2012, p. 44)
Atualmente há movimentos que propõe que na escola seja trabalhado com os alunos cidadania e ética digital para que o individuo exerça ao máximo a sua liberdade e cidadania de forma ética, segura e legal, como afirma Pinheiro. A internet não pode ser uma terra sem lei e nenhuma outra forma de tecnologia pode estar dissociada de ética e leis. O uso ilícito ou de má fé deve ser banido bem como a delinquência digital.


É preciso zelar pela nossa reputação online e mostrar aos alunos que a internet nos dá a capacidade de expressar em tempo real para o mundo o que queremos, mas é imprescindível atentar que estes conteúdos podem perpetuar e dependendo do que é postado pode gerar consequências negativas, ofensas digitais, plágios e outros crimes. Antes vivíamos em um mundo limitado em tempo e espaço e agora ele é sem fronteiras, então, a prática da prevenção e da visão crítica na web é importante na sala de aula e no ambiente familiar para que nossos alunos não sejam vitimas e não sejam infratores do mundo virtual.

Para aprofundar mais sobre este assunto, que é muito importante, existe o Movimento “Criança Mais Segura na Internet” cuja missão é formar os professores, pais e os jovens no uso ético, seguro e legal da tecnologia com possibilidade de agendamento de palestras e até cursos de formação de voluntários à distância! Tem também material didático, cartilhas educativas de como fazer downloads na internet, os cuidados de publicar fotos alheias, não fazer justiça com o próprio mouse, vídeos de como tirar fotos de um jeito legal e como proteger sua família nas redes sociais, enfim, um vasto material de excelente qualidade e gratuito! O link do site, de cartilhas e vídeos segue abaixo. Espero que este assunto ainda te instigue a procurar saber muito mais! Até a próxima!

Redes Sociais – Movimento Família Mais Segura na Internet

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