quarta-feira, 8 de junho de 2016

Educação digital na família e na escola

Na Era das Tecnologias o professor é praticamente obrigado a se inserir nestes meios para conseguir acompanhar os alunos. Não é uma tarefa tão horrível assim, afinal, somos seduzidos pelas redes sociais por saber o que o outro está fazendo, comendo, sentindo. O que percebo de perigoso em se tratando de Educomunicação, é que a cada segundo uma noticia tendenciosa desvirtuada é postada, compartilhada, curtida e comentada por centenas de pessoas que na maioria das vezes não se dão o trabalho de checar a veracidade da mesma. E aí que entra em cena o professor, o educomunicador, que vai trilhar ao longo de suas aulas como lidar com este bombardeamento de informações que nos chegam.

A forma das pessoas se relacionarem mudou no mundo atual. A geração de filhos criados em uma “super era digital” fez com que a insegurança do mundo real os removesse para relações de amizades virtuais. Desta forma é preciso haver uma “educação digital para que incidentes envolvendo jovens e a internet deixem de ser frequentes. Os alunos fazem uso excessivo da internet de forma indiscriminada se expondo com fotos, comentários que partem tanto para a ridicularização quanto para o risco de atrair um bandido. A educação digital primeiramente deve partir de dentro de casa no momento o qual o pai deu um celular com câmera ao filho. Deve ser explicado que não se deve tirar foto e publicar sem permissão das pessoas e eles devem ser monitorados quanto ao uso. Sim, monitorados! O processo de inicialização no ambiente eletrônico e principalmente em redes sociais deve ser ensinado como qualquer outra situação. Veja estes links com exemplos de crimes virtuais: Crimes digitais

“Escolas e professores, sejam da era digital ou da era analógica, precisam orientar sobre boa conduta digital. Dar ferramenta sem educar é um grande perigo. Mais do que usar tecnologia em sala de aula, é necessário ensinar sobre as regras do jogo, sobre as leis vigentes, sobre ética no mundo que se torna cada vez mais digital. A liberdade de expressão exige responsabilidade” (Pinheiro, 2012, p. 44)
Atualmente há movimentos que propõe que na escola seja trabalhado com os alunos cidadania e ética digital para que o individuo exerça ao máximo a sua liberdade e cidadania de forma ética, segura e legal, como afirma Pinheiro. A internet não pode ser uma terra sem lei e nenhuma outra forma de tecnologia pode estar dissociada de ética e leis. O uso ilícito ou de má fé deve ser banido bem como a delinquência digital.


É preciso zelar pela nossa reputação online e mostrar aos alunos que a internet nos dá a capacidade de expressar em tempo real para o mundo o que queremos, mas é imprescindível atentar que estes conteúdos podem perpetuar e dependendo do que é postado pode gerar consequências negativas, ofensas digitais, plágios e outros crimes. Antes vivíamos em um mundo limitado em tempo e espaço e agora ele é sem fronteiras, então, a prática da prevenção e da visão crítica na web é importante na sala de aula e no ambiente familiar para que nossos alunos não sejam vitimas e não sejam infratores do mundo virtual.

Para aprofundar mais sobre este assunto, que é muito importante, existe o Movimento “Criança Mais Segura na Internet” cuja missão é formar os professores, pais e os jovens no uso ético, seguro e legal da tecnologia com possibilidade de agendamento de palestras e até cursos de formação de voluntários à distância! Tem também material didático, cartilhas educativas de como fazer downloads na internet, os cuidados de publicar fotos alheias, não fazer justiça com o próprio mouse, vídeos de como tirar fotos de um jeito legal e como proteger sua família nas redes sociais, enfim, um vasto material de excelente qualidade e gratuito! O link do site, de cartilhas e vídeos segue abaixo. Espero que este assunto ainda te instigue a procurar saber muito mais! Até a próxima!

Redes Sociais – Movimento Família Mais Segura na Internet

Dicas de como usar o Facebook na sala de aula

Você já pensou em usar o Facebook como ferramenta de ensino com seus alunos? Muitos professores desconhecem as potencialidades desta rede social. Segundo o site canal do ensino, atualmente ela tem mais de 900 milhões de usuários no mundo todo e além de ser um local de relacionamentos é também um espaço de divulgação de noticias, de seleções de preferencias, de mostra de eventos, de expressão de opiniões e porque não de conteúdos educacionais?

Não podemos controlar o que os jovens recebem de notícias em canais como este. Vemos que a publicação de informações tomou uma proporção acelerada e descontrolada. Qualquer pessoa com um celular na mão se torna um “jornalista” e tira fotos, grava áudios ou filma uma situação. Dependendo da forma ou de quem produz esta informação temos ene interpretações, inclusive as distorcidas, mas este é assunto para outro post. Hoje quero mostrar que o Facebook pode e deve ser usado sem medo e preconceito nas aulas de todas as disciplinas.

Porém, antes de iniciar este tipo de trabalho com os alunos é preciso que o mestre saiba lidar com a ferramenta. Não precisa ser um expert, mas o básico é importante! Também é necessário que seja acordado isto entre alunos, pais e escola, para que todos saibam que esta será uma forma de aprender e por fim, dar as regras para os alunos, esclarecendo que os conteúdos serão estritamente escolares e que faz parte da avaliação da disciplina. Outro ponto importante é que o professor deve checar se todos os alunos tem acesso a internet, facebook e com qual frequência. Feito isso, vamos as dicas!

Museus: Indique páginas de museus, galerias de arte e exibições para que seus alunos possam enriquecer ainda mais o uso do Facebook e entrem em contato com diferentes conteúdos educacionais.
Contato pessoal: os estudantes podem entrar em contato com parentes distantes para fazer pesquisas genealógicas ou com personalidades locais para discutir matérias tratadas em sala de aula.
Falar com autoridades: Políticos, governantes e outras instituições também podem ser contatadas pelos alunos para despertar a participação política e o ensino de valores de cidadania e democracia.
Jogos Educacionais: Muitos dos jogos disponíveis no Facebook são educacionais. Você pode estabelecer metas e fazer um campeonato interno entre os alunos.
Livros: peça para que os alunos compartilhem no Facebook suas opiniões e análises sobre os livros que você pediu para lerem.
Nota extra: Organize uma pequena gincana com os alunos e passe atividades relâmpago pela rede social para que eles realizem dentro de um prazo limitado. Além disso, você pode postar atividades extras, sem que haja limitação de tempo ou gincana.
Notícias: Se você for professor de geografia, por exemplo, e estiver tratando de geopolítica, pode pedir aos alunos que reúnam as principais matérias sobre o tema e compartilhem em suas páginas para gerar discussões e debates. As mais comentadas poderão virar assunto em sala de aula para maior desenvolvimento.
Causas: a rede social possibilita a criação de grupos para defender causas. Estimule seus alunos para que se reúnam e façam um movimento, projeto, etc. Eles podem procurar por problemas nas áreas em que vivem ou ao redor da escola.
Etiqueta online: dê dicas e instruções sobre como se comportar online, segurança na internet, como evitar fraudes e golpes, como funciona a polícia em crimes cibernéticos e como denunciar possíveis abusos e outros crimes online.
Exercícios: em épocas de prova, você pode postar exercícios e atividades para que os alunos pratiquem os conteúdos que serão cobrados.
Perfis falsos: em aulas de história, por exemplo, você pode pedir que os alunos criem perfis falsos de personagens históricos, como Napoleão Bonaparte.
Notícias da escola: peça aos alunos que sirvam como fontes de notícias e postem na página da escola ou da sala quais são os próximos eventos ou provas. Você pode separar uma pessoa específica para essa função.
Vídeos: você pode armazenar vídeos de aulas, palestras ou outros conteúdos relevantes para criar uma videoteca virtual acessível para os alunos e pais.
Perguntas: O Facebook disponibiliza a ferramenta de perguntas, que pode ser muito útil, tanto para os alunos quanto para os professores. Você pode criar enigmas ou deixar o aplicativo disponível para que os alunos tirem dúvidas online.
Escrita colaborativa: Você pode montar uma atividade de escrita colaborativa onde cada aluno faz parte do texto. O resultado pode ser um pequeno livro ou apostila.
Canal: para públicos maiores, você pode organizar uma fórum de discussão em tempo real, enquanto os conteúdos são transmitidos em sala ou depois.
Notas: nessa ferramenta, os alunos podem compartilhar os trabalhos ou textos e receber a opinião dos colegas e dos professores.
Debates: Se você não tem tempo suficiente para continuar um debate em aula, leve-o para o grupo da sala online e continue a discutir as ideias.
Mapa: em aulas de geografia, peça aos alunos que compartilhem fotos, informações e mapas de seus locais preferidos.
Assuntos: preste atenção nas conversas e debates online (não apenas da sala, mas em geral) por que estes botem gerar assuntos para discussão em sala de aula.
Livros: Marque livros para download que os alunos podem utilizar para leitura complementar ou obrigatória.
Universidades: as universidades possuem páginas online que facilitam o acesso de futuros estudantes e informações.
Sebos: procure por grupos de sebos ou outras lojas para que os alunos possam adquirir materiais mais baratos.
E então, gostaram? E olha que tem muito mais! No link abaixo vocês irão encontrar 100 dicas de como utilizar o Facebook em sala de aula! Isso mesmo, 100 dicas! Dá para usar e abusar da imaginação e a cada dica dá vontade de colocar em prática imediatamente! Até mais...

O que já deu certo com uso de redes sociais

Depois de falarmos que o uso de redes sociais é possível em sala de aula, vamos mostrar alguns exemplos fantásticos de professores que não tiveram medo de usar estas ferramentas a favor de suas disciplinas. As redes sociais muitas vezes são concorrentes pela atenção na sala, mas estes professores souberam aproveitar bem elas e adaptaram as suas realidades. São ideias aplicáveis, muito criativas e que deram “supercerto”! Vamos lá! A entrevista é do site Revista Nova Escola e você pode conferir a matéria completa lá!  Confira as melhores ferramentas e as novidades sobre o uso das TIC na sala de aula no blog
Facebook Renascentista
O professor de História Pedro Henrique Castro, do Colégio Pensi, no Rio de Janeiro, usou o Facebook com as turmas do primeiro ano do Ensino Médio. Os alunos deveriam se dividir em grupos para criar e administrar perfis de personalidades do Renascimento, como Galileu Galilei, Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel. O desafio era fazer posts e comentários que revelassem características do período e dos próprios personagens, mas associando tudo ao contexto tecnológico atual – o que, segundo o professor, “atende a um dos objetivos da História, que é usar o passado para pensar o presente”.
“Meu objetivo com o trabalho do Renascimento no Facebook era transformar os estudantes em sujeitos do próprio aprendizado. Muito se fala sobre essa meta final, mas é preciso método para chegar lá. (...) É um saber que o estudante domina, uma ferramenta na qual é artífice e uma linguagem que comporta todo tipo de expressão audiovisual. Depois de quase um ano dessa primeira experiência, pouca coisa sobrou de material, porém muito se construiu em suas formações.”


WhatsApp para a aula de Redação

Buscando desenvolver a capacidade argumentativa dos alunos de uma maneira eficiente e prazerosa, o professor Nilson Douglas Castilho, que dá aulas de redação e Língua Portuguesa no Colégio Marista de Londrina, a  381 km de Curitiba, realizou um ótimo experimento envolvendo o WhatsApp. O trabalho foi feito com seis turmas do 8º e 9º anos.
“Com a ajuda da analista de tecnologia educacional do colégio, criei um grupo de discussão no WhatsApp para cada turma. Ali eu lançava um novo tema de atualidades a cada quinze dias para que os alunos pudessem discorrer a respeito. Era obrigatório que usassem pelo menos um argumento. Eles também postavam vídeos e links de outras matérias relacionadas que enriqueciam a discussão. Depois do debate via WhatsApp, os alunos produziam um texto sobre o tema. Tanto as discussões quanto a escrita da redação eram feitos no contraturno. Na aula, eu selecionava alguns comentários para discutirmos juntos. A avaliação foi contínua e envolveu o processo como um todo, tomando como base os comentários enviados. Também trabalhamos bastante em cima dos erros: quando algo requeria atenção, víamos isso em aula. É importante dizer que em nenhum momento exigimos que os alunos adquirissem um celular: escolhemos trabalhar com o WhatsApp porque todos eles já tinham celulares e usavam o aplicativo com a autorização dos pais. Percebi que as turmas passaram a se esforçar bem mais para escrever bons textos e o grupo criou condições para que todos participassem mais. O WhatsApp não substitui a participação na sala, mas expor seus argumentos por escrito antes fez com que eles ganhassem mais confiança e estímulo para apresentar suas ideias em voz alta na sala. E isso tudo refletiu em seu desempenho: o número de alunos em recuperação caiu 50%.”
Instagram histórico
O professor Eric Rodrigues (...) foi o criador de um sistema espetacular de ensino híbrido na EM Emílio Carlos, no Rio de Janeiro, onde dá aula de História. Recentemente, ele desenvolveu com sua turma do 9º ano um projeto utilizando o Instagram. Eis o que contou:
“Já que os alunos estão lidando com temas curriculares ligados ao século 20 na disciplina de História, uma rede social voltada às imagens e às fotografias pareceu extremamente válida para desenvolver um projeto que permitisse aliar pesquisa e análise de um período histórico em que os registros visuais ganharam força. Além disso, o fato de que os alunos deveriam procurar, baixar ou compor as imagens para publicar em suas contas pessoais gerou uma dimensão importante de apropriação do tema. A proposta consistiu na apresentação de imagens que pudessem dialogar com o tema Holocausto, a ser repassada para o professor e a turma. Era importante que os alunos buscassem conhecer um pouco mais da realidade dura desse evento histórico a partir dos registros da época ou mesmo criassem mosaicos, desenhos ou colagens que expressassem parte do que viveram os judeus sob o jugo do governo nazista. Pelas postagens, essa perspectiva foi apreendida. Utilizando a hashtag #1901holocausto e divididos em 8 grupos de trabalho, os alunos realizaram 22 publicações que vão de imagens dos espaços internos dos campos de concentração às pilhas de objetos pessoais deixados pelos judeus assassinados, junto com pequenas legendas que permitiram compreender que olhar e informações eles tinham obtido daquela pesquisa. A conscientização e o engajamento da turma em entender e repudiar práticas como o genocídio confirmaram a validade do projeto e as vantagens de utilizar registros históricos por meio de uma rede social”.


YouTube e produção audiovisual
Roseli Cordeiro Cardoso, professora e membro da equipe técnica de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, é uma das responsáveis por um programa que treina professores da rede estadual para trabalhar obras literárias com os alunos usando produções audiovisuais. (...) veja o o relato dela:


“O projeto Mediação e Linguagem, criado em 2014 e em continuidade em 2015, tem por objetivo propor para alunos e professores a transposição das obras literárias para a linguagem do vídeo, do cinema e do podcast, por meio de orientações técnicas à distância (no formato de videoconferência), que contribuem para o letramento digital. A partir da formação, eles escolheram uma obra literária, que tinha sido trabalhada em sala de aula, e a adaptaram em um roteiro para curta de animação ou podcast (radionovela). Os trabalhos foram postados no Youtube, publicados em blogs e exibidos em Mostras Virtuais da SEESP. O projeto foi bastante significativo, pois com ele alunos e professores puderam anular as barreiras de sala de aula, que muitas vezes dificultam o ensino e a aprendizagem. Desde o momento da criação do roteiro até a finalização do audiovisual, eles se transformaram em colaboradores, trabalhando com o objetivo de se apropriarem da obra literária de forma prazerosa e interativa. Foi uma grande experiência para todos!”.
Além destas experiências relatadas tem muitas outras mais para servir de inspiração para você como os links abaixo que falam do uso de grupos de whatsapp. Todas estas iniciativas são motivadoras e empolgantes para qualquer professor! Vamos colocar em prática! Até breve!


Rompendo preconceitos:o uso dos meios de comunicação na escola

Por estarem presentes no dia a dia das crianças, os meios de comunicação, na maioria das vezes, são vistos como vilões sutis que influenciam as crianças, tanto por pais quanto por professores. Segundo a linha Regiane Ribeiro a admiração que as crianças tinham por seus pais, avós e tios são transferidas na adolescência aos atores, atrizes, cantores, jornalistas e apresentadores da televisão, cinema, rádio, internet. Este é um dos motivos que faz de extrema importância a escola trabalhar os meios de comunicação e também ensinar o aluno a receber da forma mais proveitosa possível a quantidade gigantesca de informações a qual é exposto todos os dias.
No bojo desta discussão, autores como Genevière Jacquinot (1998), revela em seus estudos que é importante reconhecer que não existe somente um saber midiático e outro saber escolar. Primeiro porque seja ou não de nossa vontade os alunos irão ter contato com o mundo além de casa e depois porque a escola e os meios de comunicação possuem pontos em comum sendo o que se aprende na escola pode ajudar a compreender o que eles veem na mídia e vice-versa.
A partir de 1940 mudam-se os impactos dos meios de comunicação na educação e sobre o que se acreditava de comunicação pedagógica, a qual enfatiza uma educação unidirecional de emissor para receptor e “diabolizavam” a relação escola-televisão, fazendo com que os professores temessem esta relação em particular.
O que observamos atualmente é que os professores utilizam, por exemplo, de fotografias, reportagens e cinema, que ao serem apresentados aos alunos, quase sempre funcionam como ilustração, complementação ou substituição de algum conteúdo das várias disciplinas e não estão revestidos de profundidade e contextualização. 
O uso das tecnologias em sala de aula devem ser vistos não como solução milagrosa ou um novo método de ensino, eles são uma forma de ensinar que foi gerada pela necessidade de se aproximar os conteúdos das disciplinas ao mundo a uma realidade. É uma nova compreensão do processo de ensino aprendizagem onde o cotidiano também faz parte. Ao se usar filmes ou jogos é preciso haver um objetivo maior que apenas deixar a aula mais interessante e envolvente para prender a atenção dos alunos, a preocupação tem que ser de entender o processo de construção de raciocínios sobre a realidade a partir das imagens do cotidiano e que eles possam produzir uma leitura mais critica e elaborada em cima deste cotidiano.
O que a Educomunicação propõe é isso, ir além, buscar nas formas de comunicação as especificidades históricas, técnicas e, principalmente, suas relações críticas com o mundo atual formando cidadãos conscientes e sujeitos históricos atuantes que consigam ler e interpretar o que os media trazem.
Neste sentido, é essencial que o professor se aproxime dos meios de comunicação e se familiarize com eles, livre de preconceitos e resistências à tecnologia para aproveitar suas potencialidades, controlando sua eficiência e uso para criar novos saberes. “A escola deixa de ser o único local de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais, difusos e descentralizados”, como afirma Canziani, os alunos vivem submersos nos meios de comunicação fora da sala de aula, por isto, a mídia deve ser utilizada como proposta de fonte de aprendizado a mais.
Na web cursos ótimos são oferecidos gratuitamente à distancia por entidades conceituadas como o próprio MEC e Unesco para que professores aprendam a lidar com as tecnologias . Segue alguns links para você se informar melhor e colocar a mão na massa!




Bibliografia
CANZIANI, Tatiana de Medeiros. TV Paulo Freire: desafios para a construção de uma teltevisão educativa. Dissertação de mestrado. UFPR. 2009. Curitiba. 133p.
INSTITUTO ALGAR. Uso do jornal em sala de aula. 2014?, 46f.
JACQUINOT, Geneviève. O que é um educomunicador: O papel da comunicação na formação dos professores. Palestra proferida no I Congresso Internacional de Comunicação e Educação, São Paulo, mai.1998. Disponível em: http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/. Acessado em 04/06/2014.
RIBEIRO, Regiane Regina. A Educomunicação como alternativa para criação de ecossistemas comunicativos nas organizações: uma análise do Programa "Veja na Sala de Aula". Revista Comunicação e Informação, Goiânia, v. 15, n. 2, p.80-86, 2012. Jul. Dez. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/ci/article/view/24570>. Acesso em: 12 ago. 2015.


O homem, ser comunicador por natureza.

No post de hoje vamos mostrar que somos seres comunicadores por natureza. Muitos pensam que o processo de comunicar se resume a uma mensagem e um receptor ou que existem formas de comunicar mais importantes que outras, como por exemplo, uma aula expositiva tenha menos valor que uma aula com data show. Quero mostrar para você que o ato de comunicar é tão importante que autores como Francisco Gutierrez consideram que esta ação modificou o meio cultural do homem. Também Norval Baitello Jr. vai defender que existem diferentes formas de comunicar. Ele adota a Teoria das Mídias para explicar as diferenças da comunicação e dividir este processo em três; a comunicação primária, a secundária e a terciária.
A comunicação primária é aquela onde os participantes têm como único recurso o próprio corpo para produzir linguagem, é a comunicação presencial, como por exemplo, sons, ruídos, gestos, odores. É a primeira forma de comunicar que nós desenvolvemos e por isto ela é tão importante ao ponto de interferir nas demais formas. 

A comunicação secundária é quando os corpos deixam marcas sobre suportes  ou outros corpos que podem ser repassados. É quando os laços de comunicação se expandem e vão poder ser transportados, repassados, como por exemplo, os alfabetos, ideogramas, livros, panfletos, jornais.

Já a comunicação terciária aparece com a eletricidade e a criação de aparatos que transmitem mensagens para outros aparatos similares. Esta já não requer mais a transmissão física da mensagem, mas do impulso elétrico que é indispensável para a construção de redes transmissoras, retransmissoras e captadoras. É a telefonia, radiofonia, televisão e internet.  Neste sistema, a voz ou a imagem são transmitidas imediatamente em um esforço único e atinge muito mais pessoas. Os meios terciários inauguram novas relações de tempo (escrita e da leitura) e espaço (distância).



Precisamos aplicar as diversas formas de comunicação nas aulas de História. A comunicação começa e termina entre corpos e o fato de uma ser mais simples que a outra não tira sua importância, assim, desde a aula expositiva a aquela amparada com tecnologia de ponta, o grande objetivo é transmitir mensagens, pensamentos e também recebe-los dos alunos. Comunicação não é um ato unilateral, e por isto a educação também não o é. Lidar com estas questões faz parte do contexto educomunicacional, ou seja, educar enquanto se é educado, enquanto exista uma troca de mensagens, de conhecimentos, aproveitando os ventos da mídia para tal. Outro ponto fundamental também para a proposta educomunicativa é a dialogicidade, ou seja, o sujeito é reconhecido bem mais que um receptor das mensagens, ele também faz parte do processo interferindo e o modificando as formas de pensar os as informações que chegam pelos meios de comunicação, por isto a importância da Teoria das Mídias.
Diante destas informações, acreditamos que não há uma comunicação mais importante que a outra, cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, potencial maior ou menor. O importante é saber que não somente os meios de comunicação de massa, os da mídia terciária, são eficazes, mas também os meios de comunicação interpessoal como a oralidade e a escuta e a comunicação olfativa têm fundamental importância, por exemplo, nas salas de aula. Enquanto educadores é importante sabermos que o ato de comunicar é importante e que a presença ou ausência dele pode criar pontes ou abismos. Então, vamos amadurecer este pensamento e ver o universo escolar como local propicio de se praticar todas estas formas de comunicar e valorizá-las com nossos alunos!

Bibliografia
BAITELLO JR., Norval. A serpente, a maça e o holograma: Esboços para uma Teoria a Mídia. São Paulo: Paulus, 2010. 120 p.

GUITIERREZ. Francisco. Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação. SOARES, Wladmir (trad.), São Paulo, Summus, 1978. 106p.

Dicas de uso do jornal impresso em sala de aula

Olá! Hoje iremos descrever algumas dinâmicas interessantes e que podem ser usadas em sala de aula com o jornal impresso para diversas faixas etárias e ainda podem ser trabalhadas em conjunto com outras disciplinas.

Notícias do nosso país
Confeccionar um mapa do Brasil dividindo-o por estado ou regiões. Selecionar e recortar noticias de diferentes assuntos (saúde, politica, economia...) e de diversos lugares do país. Fixar o mapa na sala colocando a noticia no local da procedência dos fatos ocorridos. Pedir para que os alunos escrevam a sua opinião sobre algumas noticias destacadas. Observação: As noticias podem ser substituídas para atualização do painel e podem ser usadas informações do estado ou município para identificação.

Tabuleiro Matemático
Retirar do Jornal algumas noticias que contenham dados matemáticos. Para cada notícia elaborar um problema em que o aluno terá que, através de cálculos, encontrar a resposta certa. Traçar um caminho pelo tabuleiro que será numerada de 1 a 20, colar as noticias e seus respectivos problemas em alguns espaços numerados. Aquele que conseguir acetar e chegar primeiro vence o jogo.

Primeira página
Observe a primeira página de um jornal. Fique atento aos detalhes: nome, data, preço, ilustrações, manchete, lides e chamadas. Crie a primeira página do jornal da turma ou do grupo.

Animais em foco
Procurar no jornal alguma foto e ou matéria jornalística que fale sobre os animais. Ler e identificar as características dos animais (habitat, alimentação, comportamento...). Pesquisar e, outras fontes ampliando o conhecimento. Entrevistar ou convidar para palestra na sala veterinários, biólogos ou pessoas que conheçam o assunto. Organizar uma exposição do material.




Figuras geométricas
Entregar em cada grupo quatro figuras geométricas, uma para cada aluno (circulo, quadrado, losango, triangulo). Os alunos deverão procurar no jornal uma figura que corresponde à sua forma geométrica. Ex: circulo = rosto, bolas... Colar a imagem próxima à figura geométrica.

Viagem turística do Horoscopo
Observe os signos do zodíaco, crie novos textos aproveitando dados geográficos dos estados brasileiros. Faça um folder convidando seus colegas pra uma viagem turística.

Leitura critica e argumentativa
Escolha dois textos no jornal, um sobre fatos do cotidiano e um sobre politica. Promova uma discussão no grupo determinando os pontos comuns entre os dois textos. Trace um paralelo entre as responsabilidades ou atribuições de um politico e o resultado de suas ações para a comunidade. Elabore uma propaganda oferecendo-se para ocupar um cargo politico.


Se você se interessar por mais dicas de como usar o jornal impresso em sala de aula o livro de Maria Alice Faria, “Como usar o jornal na sala de aula”, da editora Ensino Contexto.

Espero que aproveitem estas dicas fáceis e interessantes! Até a próxima!

A composição do jornal impresso

Olá! Neste post iremos continuar o assunto jornal impresso e falar mais sobre a composição do mesmo. Todo jornal é dividido em cadernos e editorias. Cada jornal possui um projeto gráfico que vai influenciar em sua composição, por exemplo, há jornais que não possuem crônicas e suplemento, mas a grande parte segue o que iremos apresentar.

Manchete; é o título principal da notícia mais importante do jornal e vem escrita em letras de destaque e grandes.
Chamada; é a forma de dar maior destaque a determinadas matérias. Geralmente vem na primeira página ou na capa dos cadernos.


Charge; ilustração parecida com o Cartum, mas que que satiriza situações corriqueiras ligadas a temporalidade.
Cadernos; são as partes do jornal que a editoria divide por temas.





Notícia; é o relato dos acontecimentos da comunidade com uma linguagem fácil de ser compreendida. É a descrição do fato e o repórter não emite sua opinião.
Título da notícia; é o destaque do texto.
Lead; é o primeiro parágrafo da noticia onde o redator dá ao leitor as principais informações do fato, respondendo as perguntas básicas do jornalismo: o que, onde, quando, como, quem e por quê.
Linha fina; é a frase colocada abaixo do titulo, ou antes, do lead, resumindo parte do conteúdo da noticia.

Retranca; são textos dentro de uma matéria que complementam a matéria principal.
Chapéu; são os subtítulos dentro da matéria principal mostrando que são matérias afins.
Editoria; nome dado por assuntos a cada página do jornal.
Artigo; texto jornalístico interpretativo e opinativo assinado  e que comenta sobre um assunto atual ou ideia.
Coluna social; notas e comentários sobre a vida em sociedade.

Horoscopo; previsões dos signos do zodíaco.
Anúncio; oferecimento de serviços, compra, venda e ficam espalhados por todo jornal
Cartoon/ Cartum; desenho humorístico de caráter critico que retrata de forma sintetizada algo que envolve o dia da comunidade.
Suplemento; São cadernos especiais com formato de tabloide ou revista publicado esporadicamente.
Edital; são os avisos e citações colocadas em locais visíveis para conhecimento dos interessados.
Resumo; resumos de livros, peças teatrais, novelas ou filmes.

Crônica; textos literários isentos de regras de estilo jornalístico com tema livre e cujo autor assina a produção.
Caricatura; desenho de um personagem real, porém com características enfatizadas de forma humorística;
Entrevista; perguntas feitas por repórter a qual o entrevistado expõe sua opnião.
Meteorologia; texto ou ilustração que anuncia a previsão do tempo;
Tirinhas; conjunto de textos e imagens em forma de desenhos que narram historias.

Lembrando que nem todo jornal precisa necessariamente conter todos estes quesitos. No próximo post falaremos da importância de usar o jornal em sala e dicas de dinâmicas. Até breve!

terça-feira, 7 de junho de 2016

O caminho da notícia, um pouco sobre o jornal impresso

Uma das grandes revoluções na tecnologia da comunicação foi a invenção da prensa tipográfica. João Batista Perles ressalta que os chineses foram os primeiros a imprimir livros, mas foi o alemão Gutemberg que aperfeiçoou a técnica entre 1438 e 1440, o que possibilitou a produção de livros em uma escala muito maior do que as cópias manuscritas. Assim, os livros saíram nos limites dos mosteiros e se tornaram de acesso mais popular, sendo considerado por autores como Francisco Gutierrez, “A invenção da imprensa acrescenta uma nova dimensão à civilização da escrita. O livro é o primeiro meio de comunicação de massa” (GUTIERREZ, 1978, p. 16), pois, foi o primeiro método viável de disseminação de ideias e informações a partir de uma única fonte.

Esta invenção tem sua importância na quebra de paradigmas, porque os livros ao saírem do claustro vão para as ruas e uma parte da população que terá acesso a eles começaram a interessarem por assuntos públicos como política e ciência e isso foi muito importante para quebrar a hegemonia da Igreja enquanto a única guardiã da verdade. Ainda se considera que a prensa teve atuação tão importante que automatizou a produção de textos e antecipou a Revolução Industrial em 1750 e ainda “a tipografia instituiu a tecnologia moderna de comunicação, visto que, antes, o que tínhamos eram tecnologias primitivas” (Perles, s.d., p. 8).

Perles ainda destaca que o primeiro jornal impresso do mundo foi o Relationen, produzido por Johann Carolus, em 1605 em Estraburgo, região hoje pertencente a França. Já o primeiro jornal brasileiro oficial foi o Correio Brasiliense de 1808, produzido por Hipólito José da Costa. O Correio Brasiliense era impresso em Londres, porque a Coroa Portuguesa proibia a existência de prensas na Colônia. Mas neste mesmo ano a família real veio para o Brasil trazendo nos navios as máquinas que mais tarde dariam origem a Imprensa Régia, que era uma espécie de editora da Coroa de documentos, decretos, livros. Também no mesmo ano foi criada a Gazeta do Rio de Janeiro, jornal que publicava documentos oficiais da corte. Nos anos posteriores foram surgindo outros periódicos.

Neste post iremos saber um pouco mais sobre o passo a passo da notícia. Muitos professores desconhecem este caminho e é pela falta de conhecimento do educador que este meio de comunicação é pouco usado em salas e contudo muito rico em diversidade de noticias. Para usar o periódico enquanto material a ser debatido em sala de aula é importante conhecer a fundo como é feito. Mas vamos ver agora, de forma simples, o caminho da notícia até chegar de manhãzinha em nossa casa, trabalho e bancas.

Pautas; a reunião do editor e dos jornalistas para discutir os principais assuntos e quais matérias serão publicadas. A partir daí os repórteres seguem para as ruas com a pauta na mão a qual fornece informações necessárias para o trabalho.
Reportagem; é todo o trabalho de uma notícia que envolve desde a cobertura dos fatos, interpretação de dados e a redação da matéria.




Edição e paginação; é a definição dos espaços dos textos e ilustrações
Pré-impressão e impressão; onde é feito os fotolitos de cada página do jornal com seu formato e cores. A impressão é feita em gráficas.

Encartagem; ao ser impresso o jornal vem em páginas separadas que são agrupadas de acordo com a sequencia numérica.
Distribuição; depois de pronto o jornal pode ser distribuído para as bancas e assinantes.

No próximo post iremos esclarecer detalhes de como se compõe cada pedacinho do jornal e aprender seus nomes. Assim, fica mais fácil e interessante a sua próxima leitura de um periódico!

Bibliografia
GUITIERREZ. Francisco. Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação. SOARES, Wladmir (trad.), São Paulo, Summus, 1978. 106p.
INSTITUTO ALGAR. Uso do jornal em sala de aula. 2014?, 46f.

PERLES. João Batista. Comunicação, fundamentos e história. p.1-17, s.d., Disponível em: <www.bocc.ubi.pt> acesso em 10 de fev. de 2016.

Muito prazer, sou Educomunicadora!

Olá, acredito que para muitos a palavra Educomunicação é uma novidade, por isto sempre que pudermos iremos falar sobre o assunto que é norteador deste blog.
Apesar de o nome ser novidade a Educomunicação vem de longa data, desde a década de 1970 já se falava em uma integração dos meios de comunicação e educação para as salas de aula e para a vida. A América Latina é o berço destes estudos e temos nomes de destaque como o uruguaio Mário Kaplún e o teórico brasileiro Paulo Freire.
Diante de um momento histórico marcado por dualidades como Capitalismo e Socialismo e de repressão politica, com uma ditadura instaurada em diversos países entre 1960 a 1980, Freire inaugura um pensamento dialógico democrático e libertador na pedagogia nacional e latino-americana. Ele apostava na educação intermediada pelo audiovisual. Para ele as pessoas somente vão atingir uma consciência do que está acontecendo quando se reconhecerem parte da humanidade, da história e se indignarem e tornarem-se capazes de atuar. Esta ação é o comprometimento que ocorre por meio da educação.
Assim, através da interação comunicação e educação é possível transformar o ser humano enquanto sujeito da própria historia e que pelo diálogo, pela igualdade, consegue desenvolver uma consciência critica e se transformar. Paulo Freire, com sua base teórica, forneceu as raízes da Educomunicação juntamente com os teóricos latino-americanos que passaram por um contexto histórico semelhante em seus países e que enxergaram a comunicação como objeto libertador. Estes são pressupostos da Educomunicação, e é por aí que tudo começa.
Neste período a população não tinha acesso aos meios de comunicação como jornais impressos e rádios que eram da minoria classe alta. Mas foi com a luta por uma comunicação democrática e participativa iniciada no período da ditadura em toda América Latina que grupos como organizações não governamentais e grupos sociais foram influenciados. A escola não ficou aquém da mudança de paradigmas.
Desta forma, a Educomunicação surgiu como um campo de relação entre saberes, como um espaço de questionamento de busca de conhecimento e construção de conhecimentos. Um campo de ação politica, lugar de encontro e debate das diferenças e semelhanças, das aproximações e distanciamento. É um campo de prática, de discussão.
Sobre o tema um dos pesquisadores mais conceituados no Brasil e no mundo é o professor Ismar Soares que a define enquanto um conjunto das ações de planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos que criam e fortalecem ecossistemas comunicativos em espaços educativos sejam eles presenciais ou virtuais, como escolas, centros culturais, emissoras de TV e rádios educativas. Para saber mais veja o vídeo de Ismar Soares.



A Educomunicação de forma resumida e objetiva é um campo de intervenção onde as pessoas, seja de ONG’s, empresas ou escolas, atuam juntas de forma educativa com olhar crítico sobre os meios de comunicação. Dentro das escolas professores e alunos criam uma relação dialógica, a qual o conhecimento de ambos é compartilhado e as informações que os alunos trazem de casa, advindos de suas experiências de vida e de suas relações com veículos de comunicação, são valorizados pelo professor. Neste ecossistema comunicacional os debates, as relações são construídas de forma que não exista uma única verdade e sim um engajamento crítico sobre o que os meios publicam diariamente. Este processo culmina em cidadãos conscientes de sua condição de sujeitos históricos atuantes e participativos em seus direitos e deveres.

Obviamente que Educomunicação envolve muito mais que isto! Para tal, segue alguns links para quem se interessar sobre o assunto. As tecnologias da informação atualmente forçam professores a estarem de mãos dadas com as mídias sem preconceitos e cientes das enormes potencialidades que podemos extrair dos mesmos! Existem núcleos que tratam a temática no Brasil e um deles é o Núcleo de Comunicação e Educação (ECA), da USP, onde também já existe uma graduação em Educomunicação. O “Na Onda Web”, quer te mostrar um pouco mais sobre este assunto e te convida a mergulhar neste mar de possibilidades chamado Educomunicação.

Mas afinal, o que é educomunicação?

O que é um educomunicador?

Uma educação para a cidadania